sexta-feira, 11 de março de 2011

A Luz

Momentos há em que nada mais existe. Nada mais nos resta. 
Apenas o silêncio ensurdecedor da ausência do discernimento.
É então que o ruído cíclico das pás do moinho de luz se começa a fazer ouvir.
A luz, essa, começa a ganhar formas indecifráveis na negritude da caverna.
A abstracção dos fragmentos explode e desenrolam-se lutas indescritíveis.
Chega a batalha final que anuncia a vitória da luz sobre as trevas.
É o momento de dizer basta... basta de tanta escuridão... basta de tanto silêncio!!!
Escaqueirem-se as portas... deixem-na entrar...
Porque amanhã é um novo dia...

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